Um deles afirma que a religiosidade só faz sentido quando é aplicada no dia a dia

Diversas pesquisas atestam que a fé, independente da religião, oferece benefícios à saúde, dizendo até que as pessoas religiosas têm menos doenças como depressão, ansiedade, problemas cardíacos e outros.
Em entrevista ao portal Mulher do UOL, especialistas explicam porque quem tem fé vive melhor e consegue ter equilíbrio para superar seus problemas. Entre os entrevistados está o filósofo e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Jorge Claudio Ribeiro, que justifica o resultado dessas pesquisas dizendo que quem crê consegue se recuperar mais rápido diante das dificuldades.
“Enquanto a pessoa que não acredita em nada tem mais chances de se desesperar diante de uma dificuldade”, disse ele. Ribeiro também fala que a conexão com uma força maior produz um sentimento de segurança e conforto.
O teólogo e chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, David Charles, também falou com a reportagem do UOL dizendo que “ter fé é assumir um compromisso pessoal com uma determinada visão de mundo”. Esse compromisso só pode ser assumido “quando se consegue atribuir verdade e valor ao conjunto de princípios que ela expressa”.
“É interessante que a experiência em que se está investindo apresente subsídios que poderão ser usados no dia a dia. Ou seja, o que se aprende no templo precisa fazer sentido no mundo lá fora”, diz.
Entre as ferramentas que podem ser usadas para o desenvolvimento da espiritualidade estão leituras diversas, orações, meditação e até mesmo a música, como explica o pesquisador do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da UNIFESP, Ricardo Monezi. “A religião e a religiosidade, que é a prática e a vivência da religião, são ferramentas que o ser humano pode usar para desenvolver a espiritualidade”.
Eles estudaram milhares de pessoas e concluíram que as que têm uma religião vivem mais.
A pesquisa reuniu resultados de 42 estudos em que se entrevistaram 125 mil pessoas e mais de 10 mil casos de cura pela fé foram registrados.
Os cientistas agora acreditam que rezar faz bem a saúde. Só não conseguiram ainda explicar por quê, mas têm uma pista. Acham que, rezando, os fiéis estimulam a parte do cérebro responsável pelo sistema imunológico.” ( Jornal “O Dia”, Brasil ; reportagem: “Ter fé faz bem à saúde)
Recordemos o item 5 do capítulo 19 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”:
“O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de conseqüências de uma lei natural. Essa razão porque Jesus disse aos apóstolos: “Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé”.
Arthur Conan Doyle (1859-1930), médico e romancista escocês, que se tornou famoso através de seu personagem „Detetive Sherlock Holmes“, foi um grande pesquisador e defensor das questões espiritualistas.
Após a morte de seu filho Kingsley na primeira grande Guerra mundial, visitando uma sessão mediúnica (Sèancen) teve a oportunidade de comunicar-se com ele. A partir daí tornou-se um fiel divulgador do Espiritismo e grande apoio para seus membros. Entusiasmado ele passa a pregar os fundamentos espíritas em inúmeras viagens pelo país. Mais tarde, já com mais idade, tornou-se presidente da „London Spiritualist Alliance“, (Aliança espiritualista de Londres), do „College of Psychic Science“ (Colégio de ciências psíquicas) e da „Spiritualist Community“ (Sociedade Espiritualista). Escreveu inúmeros interessantes livros sobre o tema, entre os quais: „The Vital Message“, (A mensagem vital) „The History of modern Spiritism“ (A história do espiritismo moderno) e „The Edge of the Unknown“.
Emanuel Swedenborg (1688-1772), conhecido naturalista e teósofo sueco, filho de um Bispo, em 1744 começou a ter impressionantes sonhos e visões, nos quais entrava em contacto com o Além.
Devido a seu alto nível de instrução pode-se dizer que Swedenborg nada tinha de supersticioso ou fantasista. Através de um destes fabulosos sonhos e visões ele recebeu em 7 de abril de 1744 instruções de um espírito desencarnado, para que se dedicasse seriamente ao contato com o mundo espiritual. Uma de suas mais impressionantes visões teve ele em 1756 em Göteborg do grande incêndio que acontecia naquele momento em Stockholm.
Suas anotações e estudos são até hoje objeto de estudo sobre a vida espiritual. Influenciaram entre outros, Goethe, Schiller, Schelling, Strindberg, William James e sobretudo Jung no desenvolvimento da moderna psicologia profunda.
95% da Humanidade acredita em Deus.
Apesar disso há ainda guerras, ignorância e injustiça em abundância em nosso mundo. A crença em Deus por si não basta e pode até se tornar enfermiça e destruidora, se os próprios atributos divinos forem esquecidos e contrariados pelas criaturas, como o Amor, a Sabedoria, a Bondade e a Justiça. Para se compreender Deus é necessário o esforço íntimo de buscar a sabedoria, o equilíbrio moral e psíquico, a prática da renúncia e da caridade. Nunca haverá autenticidade e fidelidade na sua crença no amor divino, se o homem continuar odiando, destruindo, enganando e agindo com fanatismo.
„Se alguém afirma “Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?“ (I João 4,21)
No Brasil a crença na imortalidade da alma e na Reencarnação é largamente difundida.
Isso criou um clima cultural, que favorece as pesquisas e estudos sobre as lembranças de vidas passadas. Crianças que contam aos seus pais esse tipo de experiência são ali compreendidas e respeitadas, segundo o pesquisador reencarnacionista americano Ian Stevenson, que descreve em um de seus mais famosos livros, 20 casos espetaculares de reencarnação, cientificamente comprovados, acontecidos em diferentes países do mundo.
O que chamamos „o Mal“ nada mais é que o mal uso de nossas potencialidades divinas.
O mal é fruto da ignorância. Jesus deixou bem claro, quando disse: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem“ (Lucas 23,34). Felizmente é natureza das coisas, que o Bem combata o Mal. Sendo que o Mal combate também o próprio Mal, ambos se enfraquecem. Enquanto que o Bem apoia o Bem, e ambos se fortalecem. Aqueles que se odeiam sofrem e se castigam um ao outro. Aqui vemos a lei de ação e reação funcionando para gerar equilíbrio: Amor fortalece o amor, o ódio enfraquece o ódio.
Recordemos as palavras de Paulo de Tarso (Romanos 12,21) „Não te deixeis vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem“.
O corpo humano precisa para sobreviver não só de alimento, oxigênio e água, mas fundamentalmente de energias vitais, etéricas, também chamadas energias astrais ou Prana.
Através de centros de forças (Chacras) localizados nos corpos astrais são captadas as energias vitais (Éter) e conduzidas ao corpo físico. Na Índia elas são conhecidas como Prana e uma de suas fontes é o Sol. Este Éter – ou Prana – está distribuído pela atmosfera em relativa quantidade durante o dia, diminuindo ao anoitecer. Por esse motivo, acontece muitas vezes que o estado de muitos doentes piora durante a noite. Depois do pôr do sol não só a quantidade de Prana a disposição dimunui como a própria capacidade de absorção do corpo se reduz. Através de exercícios respiratórios regulares (por exemplo os sugeridos pela hatha yoga) podemos ampliar a absorção dessas energias e melhorar nossa saúde e bem-estar.
Nosso cérebro pode calcular 30 bilhões de bits de informações por segundo.
Ele possui o equivalente a dez mil quilometros de cabos e condutores. O sistema nervoso contém cerca de 28 bilhões de neurônios. Cada neurônio corresponde a um minúsculo computador que é autárquico, e pode calcular cerca de 1 bilhão de bits de informações. Uma reação em um neurônio pode repercurtir em mil outros neurônios em um tempo menor que 20/1000 segundos, isto é, dez vezes menor que um piscar de olhos.
Nosso sistema de pensar é um constante “conversar consigo mesmo”, um diálogo interior, que acontece através de perguntas e respostas. As perguntas são o mais importante, pois podemos através de nossa capacidade intuitiva e cerebral obter respostas para praticamente todos os tipos de problemas.
Existem basicamente dois tipos de perguntas: as perguntas fortalecedoras (O que há de tão grande neste problema?) e as perguntas enfraquecedoras (Por quê não consigo resolver esse problema?).
A escolha de perguntas fortalecedoras depende inicialmente de nossa conscientização, depois se torna automática.
Lembre-se: não somente as perguntas formuladas influenciam nosso destino, mas também aquelas que deixemos de formular!
“Não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Paulo (Romanos 12:2).
O astronauta americano Edgar Mitchell da Apollo XIV interessa-se por fenômenos psíquicos e espirituais.
A vivência de acontecimentos tão místicos e profundos durante sua viagem espacial à Lua, levou-o, ao voltar a Terra no começo dos anos 70, à fundação na Califórnia do “Instituto de ciências noéticas*” (Institut für noetische Wissenschaften); uma fundação que visa o reconhecimento de um “novo espaço interior”. Ele afirmou uma vez: “Minha visão da Terra do espaço deu-me apenas uma ligeira impressão da Divindade”. “Fomos à Lua como técnicos, voltamos como seres humanos”.
*Plano noético: a quinta dimensão. Neste plano tempo e espaço são superados.
Pelo menos 8% da população brasileira (cerca de 11 milhões de pessoas) afirmam formalmente serem espíritas*. (*Seguidores do Espiritismo segundo Allan Kardec).
Os seguidores do Espiritismo codificado por Allan Kardec e desde o século XiX largamente divulgado no Brasil, preferem usar a denominação „espiritismo kardecquiano“ para o distinguir de outras religiões e filosofias espiritualistas existentes no país.
Duas correntes culturais-religiosas, uma vinda da África outra da França, espalharam pelo Brasil, e em todas suas classes sociais, a crença na vida após a morte e na reencarnação. Pesquisas comprovaram que além destes 8%, no mínimo mais 25% da população é espiritualista, embora muitos se afirmem católicos-apostólicos-romanos. (Livro: Ian Stevenson- 20 casos de Reencarnação)
(Textos extraídos de fontes diversas)